AUTORA NACIONAL - ROSEMARY CHALFOUN BERTOLUCCI

ESCRITORA - Rosemary Chalfoun Bertolucci AUTORA NACIONAL Membro da Academia Lavrense de Letras. Filósofa Clínica pelo Instituto Packter RS e IMFIC MG. Embaixadora Internacional da poesia.Participação em Encontros Nacionais de Filosofia Clínica e termos aqui em Lavras, no mês de setembro o Encontro Nacional de Academias de Letras.

Comentários

  1. Uma grande honra fazer parte deste grupo formado por pessoas que, como eu, amam as letras!
    Obrigada, Marcia e parabéns por seu trabalho!

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  2. A Academia Lavrense de Letras realizará, no mês de setembro, dias 19,20 e 21, o Encontro Nacional das Academias de Letras! O programa oficial será divulgado! Lavras, "Terra dos Ipês e das Escolas", espera por todos os representantes das Academias de Letras do Brasil!

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  3. Permita-me...

    Poeta, tirei aquela pedra
    do meio do caminho que se refez reluzente!
    Liberdade com sabor de vida,
    Utopia em outono que se fez sombrio!

    À margem do caminho debruçada,
    Outra pedra é esboçada...
    Outra e outra e outra
    Foram tantas, poeta!

    O sertão interior então se aflora
    A alma geme, grita e chora...
    Efêmeros sonhos em frágeis paradas
    Desfazem -se, não realizados.

    Quem sabe, poeta, permanecessem
    No caminho aquelas pedras,
    Com elas, construiria o meu refúgio
    Aproveitando-as como subterfúgio
    a minha superação!

    Paradoxal enredo se daria!
    Em flores talvez se transformassem
    Inebriando-me, confortando-me,
    Em já predestinada solidão!

    São pedras, dirão aqueles
    que não conseguem enxergar com a alma de um poeta!
    Simples pedras à beira do caminho!

    *Homenagem ao grande poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade.

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  4. Rede de Amar

    O tempo se esqueceu
    De me fazer esquecer
    Das noites de luar por lá vividas
    E de meu leito de amor, a minha rede!
    Ali, tão belo, junto a mim ele se deitava,
    Sob a luz do luar me amava...
    Em minha rede!

    Vivi de amores naquele vale.
    Feliz eu fui como as ternas andorinhas
    Nada se equivale às lembranças
    Das carícias ali trocadas, das palavras balbuciadas
    Sem a lógica dos acontecimentos.

    O silêncio se fazia naquele instante
    Lembro-me bem, dos momentos
    Em que o murmúrio incessante das folhas das árvores
    Permitia-nos o descanso...
    O vento passava com o seu cheiro e ele partia
    Eu sorria então e adormecia venturosa
    Em minha rede!


    Ainda, em minhas recordações
    Vivo de amores, lá naquele vale!
    Ah! O tempo indo, o tempo vindo
    Esqueceu-se de me fazer esquecer!

    Rose Chalfoun
    ENTRETONS


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